Fundada em 2019, a Coletiva Verborragika é formada pelas artistas Laís Efstathiadis e Wini Bueno Lippi, atuando nas áreas da produção cultural, teatral e literária. Pesquisam a verborragia da poética do corpo e da palavra como ferramenta de crítica, grandeza e combate aos sistemas de silenciamento dos corpos. A Verborragika inicia os trabalhos com a obra autoral “Venganza: pega homem?”, que nasceu a partir de uma obra audiovisual em que as artistas trazem seus relatos pessoais de abusos vividos pelas próprias integrantes, tendo como desdobramento o espetáculo teatral contemplado pela 5a edição do “Mulheres em Cena” pela Cia Fragmento de Dança, e no 29o “Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade”, com atuação, dramaturgia e produção da coletiva. Em seguida, o espetáculo “Sopa BR” ganha vida com apresentações realizadas no SESC Santo André, Instituto de Artes da UNICAMP e CÉU Marek. No campo da performance, a intervenção itinerante “O fundo do olho do trabalhador” percorreu São Paulo, Santo André, Minas Gerais e Sorocaba, trazendo reflexões em relação a subalternidade do trabalho.
As obras “Inércia” e “é fácil engolir sufoco” fazem parte do acervo de experimentações da Coletiva Verborragika no audiovisual, tendo sido contempladas no “Festival Transborde Cultura Sem Gênero” e na Revista Pausa na Rede.
A coletiva também produziu os eventos “Sarau Instrumental Verborragika” realizado em Santo André no ano de 2019, e “Farsa!” - o festival de cenas curtas e compartilhamentos de processos, realizado em São Paulo no ano de 2024, de forma independente, contando com a presença de inúmeros artistas.